O Sebrae/SC iniciou, nesta quarta-feira (2), em Caçador, o projeto Fortalecimento da Agroindustrialização Regional. A iniciativa envolve cinco associações de municípios – AMARP, AMURC, AMPLASC, AMAUC e AMMOC – abrangendo 44 municípios e visa transformar a agroindustrialização em um vetor de desenvolvimento.
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Durante o evento de lançamento, foram apresentados diagnósticos regionais e discutidas ações para legalizar e ampliar a competitividade dos pequenos negócios rurais e urbanos. O projeto será executado ao longo de 2025 e 2026, promovendo estratégias para a estruturação de mercados intermunicipais.
Ampliação de mercados para pequenos produtores
O gerente regional do Sebrae/SC, Aloísio Salomon, destacou que a proposta busca superar uma das principais dificuldades do setor: o mercado ao município de origem. “A ideia é formar consórcios entre municípios, permitindo que pequenos produtores legalizem seus produtos e ampliem sua comercialização para além dos limites municipais”, explicou.
Além do crescimento da agroindústria, a estratégia visa otimizar recursos públicos e estimular políticas intermunicipais. “Todos saem ganhando: o produtor expande suas vendas, o município fortalece a economia, as associações compartilham custos e o consumidor tem o a mais produtos locais”, completou Salomon.
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Legalização e fortalecimento do setor
O consultor do Sebrae/SC, Rogério Ern, enfatizou que cerca de 90% das agroindústrias operam de forma informal devido à falta de o a e técnico e ambiente regulatório adequado. O projeto buscará criar esse ambiente, facilitando a formalização e a integração ao mercado.
Um dos focos centrais será a fortalecimento do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e sua expansão via consórcios. “Com produtos de origem animal, um serviço de inspeção estruturado é essencial. A colaboração entre municípios é fundamental para isso”, destacou Ern.
Integração e desenvolvimento regional
O evento reuniu prefeitos, presidentes de associações e lideranças do setor agrícola. Para o prefeito de Caçador e presidente da AMARP, Alencar Mendes, o projeto é um o importante para a integração regional. “Hoje, produtos inspecionados em Caçador não podem ser vendidos em Videira e vice-versa. Isso não faz sentido. Com essa iniciativa, podemos ampliar a fiscalização e permitir uma comercialização mais ampla”, afirmou.
Já a prefeita de Zortéa e presidente da AMPLASC, Rosane Antunes Infeld, destacou que a cooperação intermunicipal reduz custos e facilita a regularização das agroindústrias. “Os consórcios são uma alternativa eficiente, pois permitem dividir despesas e viabilizar a inspeção regionalizada”, disse.
Para o prefeito de Santa Cecília, Carlos Henrique Garcia Langer, que representou a AMURC no encontro, o estímulo ao pequeno produtor é essencial. “Temos terras férteis e potencial agrícola. Com o e técnico do Sebrae, conseguimos oferecer segurança para que os produtores invistam e diversifiquem suas fontes de renda”, pontuou.
Próximos os e sustentabilidade
A analista técnica do Sebrae/SC, Lizandra Medeiros, explicou que o projeto se apoia em cinco pilares:
Aprimoramento do Serviço de Inspeção Municipal (SIM)
Qualificação dos consórcios ao SISBI
Fortalecimento das agroindústrias
Apoio ao o ao mercado
Ações inovadoras para descarbonização da cadeia produtiva
“As bases desse projeto começaram a ser estruturadas em 2023. Agora, entre 2025 e 2026, trabalharemos para consolidar um ecossistema favorável ao crescimento das agroindústrias de pequeno porte, garantindo legalidade, inovação, sustentabilidade e geração de renda”, concluiu Lizandra.
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