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Número de mulheres investidoras cresceu 7% no último ano 

Saiba como o planejamento financeiro e os investimentos podem ser ferramentas para a independência e segurança das mulheres

Fonte:
NSC

Nos últimos anos, o mercado financeiro tem testemunhado um crescimento expressivo na participação feminina. O número de mulheres que investiram em renda variável aumentou 7% em um ano, entre dezembro de 2024 e dezembro de 2023, é o que aponta uma recente pesquisa da B3, a bolsa de valores brasileira. Nos últimos cinco anos, esse crescimento foi de 85,6%, ando de 744.364 para 1.381.426.

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A sétima edição do relatório “Raio X do Investidor Brasileiro”, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) confirma esse crescimento e aponta que 38% das mulheres que responderam à pesquisa, realizada no último ano, investem parte de seus recursos para terem segurança financeira.

Essa busca por segurança corrobora com a vontade de se conquistar a independência financeira, pilares do empoderamento feminino, pois permitem que as mulheres tomem decisões alinhadas a seus valores e objetivos, sem depender de terceiros. 

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No entanto, muitas mulheres ainda enfrentam barreiras sociais, culturais e psicológicas que dificultam o o ao universo dos investimentos. Por isso, o desafio agora é desmistificar esse mercado e incentivar cada vez mais mulheres a dar o primeiro o rumo à autonomia financeira.

“O mercado financeiro é para nós, mulheres, e sabemos investir muito bem! Tudo o que precisamos é de coragem para dar o primeiro o”, incentiva Daiane Mohr, líder comercial da Warren em SC e planejadora financeira CFP®.

O aumento da participação feminina nos investimentos no país reflete um movimento global de maior conscientização sobre a importância da educação financeira para as mulheres e demonstra que, apesar das dificuldades, cada vez mais mulheres estão buscando meios para garantir sua segurança financeira e ampliar suas possibilidades de escolha.

Planejamento financeiro: a base da independência

Para muitas mulheres, a entrada no mundo dos investimentos começa com a organização das finanças pessoais. Criar um planejamento financeiro sólido é fundamental para evitar endividamento e construir um futuro mais seguro.

Antes de começar, é recomendado entender os próprios gastos, categorizando despesas fixas e variáveis. Em seguida, é preciso estabelecer um orçamento realista, que inclua uma reserva de emergência e um percentual para investimentos.

A educação financeira desempenha um papel fundamental nesse processo. 

“Assumir o controle da nossa vida financeira nos dá liberdade real: liberdade para tomar decisões, viver no nosso tempo e do nosso jeito. Eu acredito nisso e encorajo cada mulher a enxergar o poder que tem sobre o próprio dinheiro. Juntas, podemos transformar nossa relação com as finanças e construir o futuro que queremos!”, afirma Daiane Mohr.

Muitas mulheres ainda sentem insegurança para lidar com o próprio dinheiro, seja por falta de informação ou por questões culturais que reforçam a ideia de que investimentos são um tema predominantemente masculino. Superar esse estigma é essencial para que mais mulheres tomem as rédeas de suas finanças.

Investir para garantir um futuro seguro

Investir é uma das formas mais eficazes de aumentar o patrimônio e conquistar a independência financeira. Diferentemente da poupança, que muitas vezes não supera a inflação, opções como a renda fixa e variável podem gerar rendimentos mais expressivos ao longo do tempo.

As mulheres que desejam iniciar sua jornada como investidoras podem começar com produtos mais conservadores, como CDBs e títulos do Tesouro Direto. Com o tempo e maior compreensão do mercado, podem diversificar a carteira incluindo ações, fundos imobiliários e ETFs.

Outro ponto importante é definir objetivos claros para os investimentos. Seja para comprar um imóvel, garantir uma aposentadoria tranquila ou investir em educação, ter um plano bem estruturado ajuda a manter a disciplina e a fazer escolhas mais assertivas.

Desafios e perspectivas

Apesar dos avanços, ainda existem desafios significativos para as mulheres no mundo dos investimentos. Um deles é a falta de representatividade feminina em cargos de liderança no setor financeiro, o que pode dificultar a criação de um ambiente mais inclusivo e acolhedor para novas investidoras.

Outra questão relevante é a diferença salarial entre homens e mulheres. Com rendimentos menores, as mulheres muitas vezes encontram mais dificuldades para poupar e investir. Esse fator reforça a necessidade de políticas públicas e iniciativas privadas que promovam a igualdade de oportunidades, pois isso contribui para o desenvolvimento socioeconômico do país. 

“Existem alguns estudos que mostram também que quando uma mulher possui maior autonomia e independência financeira, ela acaba gerando maior impacto social também. Isso significa que mais mulheres investindo não é somente uma questão de igualdade de gênero, mas também uma forma de promover um maior desenvolvimento econômico e social”, observa Tamara H. G. Mueller, cargo.

Iniciativas que incentivam a participação feminina

Contribuindo com esse cenário de crescimento, muitas empresas e instituições têm se dedicado a fomentar a inclusão feminina no mercado financeiro, como Warren, que tem como uma de suas fundadoras Kelly Gusmão, reconhecida pela Forbes como uma das mulheres mais influentes do setor. 

Desde sua criação, a empresa vem se firmando como uma opção transparente e ível para mulheres que desejam iniciar ou expandir seus investimentos.

Além disso, a Warren conta com um time de especialistas, sendo muitas mulheres, que ajudam a desmistificar o mercado e a traçar estratégias personalizadas para diferentes perfis de investidoras. Esse tipo de iniciativa é determinante para encorajar outras mulheres a assumirem o controle de seu futuro financeiro.

Investir não é apenas uma questão de aumentar o patrimônio, mas sim de conquistar autonomia, segurança e liberdade. Quanto mais mulheres se conscientizarem sobre a importância de planejar o futuro, maior será a transformação social e econômica no Brasil e no mundo.

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