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Doença em abelhas leva à interdição de apiário em SC

Cidasc alerta sobre a gravidade da E e a importância do manejo adequado

Fonte:
Silvia Zatta | Portal RBV | Com informações Cidasc

A Cidasc interditou um apiário em ville após confirmar a presença da doença Cria Pútrida Europeia (E), também conhecida como Loque Europeia, nas colmeias. Embora a E não afete a saúde humana, ela causa a morte das larvas de abelhas, afetando principalmente a espécie Apis mellifera e comprometendo a produção de mel e a polinização.

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A notificação obrigatória foi realizada pelo apicultor, e os veterinários Dickson Portes e Elivelton Bonato, da Unidade Veterinária de ville, realizaram a coleta de amostras, que detectaram a bactéria Melissococcus plutonius.

Apesar de ser um caso isolado, a Cidasc recomendou que apicultores da região monitorem suas colmeias, já que a E pode acarretar grandes prejuízos às colônias e ao setor apícola.

“A cria pútrida europeia é uma doença séria, capaz de causar grandes perdas nas colônias de abelhas, acarretando prejuízos econômicos. Vigilância e manejo adequado são fundamentais para evitar sua disseminação e proteger as abelhas”, explicou o veterinário Dickson Portes.

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Como parte do programa de sanidade apícola, a Cidasc orienta que todos os apiários se cadastrem e informem periodicamente sobre o saldo de abelhas nas colmeias.

Em caso de movimentação entre propriedades, é necessária a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), para um monitoramento eficiente e rápido em eventuais problemas sanitários.

Sobre a Cria Pútrida Europeia (E)

Causada pela bactéria Melissococcus plutonius, a E afeta as larvas de abelhas, que apresentam mudanças de coloração de branco para amarelo ou marrom e ficam flácidas e encolhidas.

O alimento contaminado, distribuído pelas abelhas nutrizes, é o principal meio de transmissão.

Em colônias populosas, as abelhas removem as larvas infectadas, evitando a propagação. No entanto, colônias enfraquecidas ou com baixa taxa de comportamento higiênico podem sofrer surtos graves.

A E é endêmica no Brasil e, embora não haja um método preventivo totalmente eficaz, boas práticas incluem desinfecção constante dos materiais, seleção de colônias higiênicas, e eliminação de favos com larvas doentes.

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