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Abates de frangos e suínos caem no primeiro trimestre, diz IBGE

A queda no preço da carne bovina foi apontada como a principal causa da redução no abate de frangos e suínos.

Fonte:
Globo Rural

Os abates de frangos e suínos caem no primeiro trimestre, diz IBGE, em comparação com igual período do ano ado. Os dados são das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha.

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Segundo o IBGE, o preço da carne bovina se desvalorizou com a maior oferta desta proteína no primeiro trimestre, o que afetou os mercados de carne suína e de frango. Com isso, o abate desses animais caiu no primeiro trimestre de 2024, embora em ambos os casos ainda se mantenham no segundo maior nível da série histórica para um primeiro trimestre.

“A queda no abate de frangos é provavelmente ocasionada por uma regulação na oferta de carne pelo setor. A carne bovina, proteína substituta ao frango, desvalorizou bastante nos últimos meses, o que dificulta o ree de custos da cadeia produtiva da avicultura de corte ao consumidor final”, afirma o supervisor das Estatísticas de Produção Pecuária do IBGE, Bernardo Viscardi.

“A desvalorização da carne bovina também afeta o escoamento da carne suína no mercado interno”, completa.

Frangos

O abate de frangos no país totalizou 1,59 bilhão de aves no primeiro trimestre de 2024, o que representou queda de 1,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023; e crescimento de 4% na comparação com o quarto trimestre de 2023.

Quando se considera o resultado por regiões, 13 das 25 unidades da federação acompanhadas pelo IBGE tiveram queda no abate. Entre aquelas com participação acima de 1% no abate nacional, foram registrados recuos em Rio Grande do Sul (-21,52 milhões de aves), Minas Gerais (-3,83 milhões de aves), Goiás (-2,92 milhões de aves), Bahia (-2,80 milhões de aves) e Mato Grosso (-631,25 mil aves).

Em contrapartida, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+7,13 milhões de aves), Paraná (+3,83 milhões de aves), São Paulo (+1,87 milhões de aves) e Mato Grosso do Sul (+73,30 mil aves).

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O Paraná ainda lidera amplamente o abate de frangos, com 34,6% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,6%) e Rio Grande do Sul (11,9%).

O IBGE detalhou, ainda, que o peso acumulado das carcaças foi de 3,366 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2024, recuo de 2,6% em relação ao primeiro trimestre de 2023 e alta de 5,5% frente ao resultado do trimestre imediatamente anterior.

Suínos

Já o abate de suínos caiu 1,6% no Brasil no primeiro trimestre de 2024, em comparação a igual trimestre em 2023, para 13,95 milhões de cabeças, de acordo com o IBGE. Na comparação com o quarto trimestre de 2023, houve recuo de 1,4%.

Das 24 unidades da federação acompanhadas pela pesquisa, 15 tiveram queda no abate de suínos. Entre os estados maior participação no abate de suínos – fatia acima de 1% -, ocorreram quedas em Minas Gerais (-179,32 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-85,35 mil cabeças), Santa Catarina (-83,07 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-42,80 mil cabeças), Mato Grosso (-40,48 mil cabeças) e Goiás (-9,04 mil cabeças).

Em contrapartida, os aumentos mais expressivos ocorreram em: Paraná (+197,93 mil cabeças) e São Paulo (+14,57 mil cabeças).

Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 29,8% da participação nacional, seguido por Paraná (22,3%) e Rio Grande do Sul (17,1%).

Ainda segundo o instituto, o peso acumulado das carcaças de suínos chegou a 1,28 milhão de toneladas no primeiro trimestre de 2024. O montante significa queda de 0,9% em relação a igual trimestre de 2023. Na comparação com o quarto trimestre de 2023, houve recuo de 1,5%.

Ovos

A produção de ovos de galinha atingiu novo recorde no primeiro trimestre de 2024, com 1,1 bilhão de dúzias, 6,1% mais que em igual período de 2023. Na comparação com o quarto trimestre de 2023, a alta é de 2,6%.

Quando se considera o resultado por regiões, 21 das 26 unidades da federação com granjas enquadradas no universo da pesquisa tiveram aumento na produção.

Os aumentos mais expressivos foram em São Paulo (+20,13 milhões de dúzias), Minas Gerais (+11,97 milhões de dúzias), Pernambuco (+11,93 milhões de dúzias) e Paraná (+5,80 milhões de dúzias). Em contrapartida, a redução mais significativa foi verificada na Bahia (-1,30 milhão de dúzias).

O Estado de São Paulo, com 26,4% da produção nacional seguiu como maior produtor de ovos no primeiro trimestre de 2024, seguido por Paraná (10,1%), Minas Gerais (9,2%) e Espírito Santo (7,8%).

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