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Estudo aponta que 3 em cada 10 brasileiros são analfabetos funcionais

Foto: Divulgação 722x

O Brasil enfrenta um desafio educacional persistente: o analfabetismo funcional. De acordo com o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2025, divulgado em 5 de maio, cerca de 29% dos brasileiros entre 15 e 64 anos não possui habilidades adequadas de leitura, escrita e matemática para compreender textos simples ou realizar operações matemáticas básicas no cotidiano. Esse índice permanece estável desde 2018, evidenciando a continuidade do problema.

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Particularmente preocupante é o aumento do analfabetismo funcional entre os jovens brasileiros.

A taxa entre indivíduos de 15 a 29 anos subiu de 14% em 2018 para 16% em 2024.

Especialistas atribuem esse aumento, em parte, aos efeitos da pandemia de COVID-19, que resultaram no fechamento prolongado das escolas e na interrupção do aprendizado para milhões de estudantes.

Desigualdades raciais e socioeconômicas 464u3l

O estudo também revela desigualdades significativas no nível de alfabetismo funcional entre diferentes grupos raciais e socioeconômicos.

Entre os brancos, 28% são analfabetos funcionais, enquanto 41% possuem alfabetismo consolidado.

Já entre negros e pardos, 30% estão no nível de analfabetismo funcional, e apenas 31% alcançam o nível consolidado.

Entre indígenas e amarelos, 47% são analfabetos funcionais, e apenas 19% atingem o nível consolidado.

Impacto no mercado de trabalho 15512q

O analfabetismo funcional também afeta a força de trabalho brasileira.

Entre os trabalhadores brasileiros, 27% são analfabetos funcionais, 34% possuem alfabetismo elementar, e apenas 40% estão no nível consolidado.

Mesmo entre aqueles com ensino superior, 12% são considerados analfabetos funcionais.

Necessidade de políticas públicas eficazes 1c2pk

Especialistas destacam a urgência de políticas públicas eficazes para enfrentar o analfabetismo funcional. Roberto Catelli, coordenador da área de educação de jovens e adultos da Ação Educativa, enfatiza que a falta de domínio da leitura e escrita é uma “limitação muito grave” que perpetua a exclusão social.

Ele defende a implementação de políticas públicas significativas no campo da educação e na redução das desigualdades sociais entre os brasileiros.

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